sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

As Aventuras de Pi



               por Lisa Alves
 
          
            As aventuras de Pi, dirigido por Ang Lee, é um filme sobre o imaginário, sobre Deus(es), sobre a natureza, sobre a arte, sobre a relação entre as espécies e sobre a complexa relação de nós com nós mesmos.

 

         A película em 3D é carregada de simbolismos perspectivos e narrativos, além de paisagens exuberantes que homenageiam a biota do planeta e assinala o domínio intransferível da natureza (algo que passa a beber na fonte de Homero quando Pi volve-se em um Ulisses castigado, testado e expiado pelos deuses). 

 

           O nome do protagonista também me chamou a atenção visto que como o filme o nome de Pi possui duas variantes: a concreta é que ele foi registrado como Piscine Molitor (em homengem ao tio que “coleciona” piscinas – um tio descrito como um Tritão) e a romântica é sobre um garoto Pi que defendia a derivação de seu nome através da letra grega π  (Pi) que refere-se ao número mais famoso da história universal  (3,14159265....). Um número que curiosamente também foi  associado a Deus, ao Criador, à  aquele que representa a fórmula geométrica que criou a natureza.  
             
          As Aventuras de Pi  é uma adaptação da obra literária A Vida de Pi, de Yann Martel




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