O curta chama a atenção pela forma simples de explicar como a sociedade tende a permanecer na "linha da morte" - na prisão mental, na alienação das coisas como se a arquitetura global desenhada por uma minoria fosse a melhor planta realizada. A segunda fase mostra o despertar de alguns “beija-flores" que decidem apagar a enorme queimada e assim despertam outros para uma verdade que até então era desconhecida "Se seguires nessa linha, serás atropelado." É fácil observar o medo de mudar que atingi um planeta tão acomodado com as leis regidas, com a prática do consumo que aprisiona o ser e substitui o verdadeiro "sentido da existência", com a ignorância disfarçada de "informação rápida", com a arte industrializada e produzida em série.
Sou contra o apologismo ideológico, pois acredito que a evolução e a mudança só serão reais quando florescerem de dentro de cada ser humano. Muitos modelos ruíram, pois surgiram de revoluções armadas com o slogan "Ou você está conosco ou contra" por isso o modelo global atual ganhou tanto apreciadores - a tortura é sutil e está ligada com o fetiche possuidor "Eu trabalho, eu compro, eu participo".Contudo o trem está a caminho e até quando estaremos vivos nessa linha?