Ontem os jornais divulgaram o retorno do acelerador de partículas LHC (Large Hadron Collider) ou mais conhecido como a “Máquina do Fim do Mundo”. O grande colisor passou por reajustes por 14 meses e na noite do dia 20 de novembro a máquina foi considerada apta para sua principal missão: realizar experimentos sobre a composição da matéria e dar informações sobre a formação do universo.
“A circulação de partículas irá começar inicialmente em baixa energia, com 450 GeV (gigaeletrons volts). Depois que os cientistas começarem a injetar feixes em direções opostas, as primeiras colisões começarão a ser produzida nessa velocidade. A potência da circulação de prótons irá aumentar gradativamente e chegar ao momento mais esperado e temido por cientistas: as primeiras colisões de partículas em uma velocidade próxima a da luz. “
Segundo os cientistas, essa velocidade poderá recriar os instantes posteriores ao Big Bang. E isso causa uma contrariedade no Conselho de Direitos Humanos que acredita na possibilidade de um buraco negro aparecer durante a experiência e sugar nosso planeta. Em 2008 escrevi um artigo no antigo Metamorfose Coletiva cuja temática eram os aceleradores de partículas. Segue abaixo o texto:
Segundo os cientistas, essa velocidade poderá recriar os instantes posteriores ao Big Bang. E isso causa uma contrariedade no Conselho de Direitos Humanos que acredita na possibilidade de um buraco negro aparecer durante a experiência e sugar nosso planeta. Em 2008 escrevi um artigo no antigo Metamorfose Coletiva cuja temática eram os aceleradores de partículas. Segue abaixo o texto:
E no princípio era o Nada
(e continuamos aqui graças a Ele) 27 de Fevereiro de 2008
(e continuamos aqui graças a Ele) 27 de Fevereiro de 2008
Metamorfose Coletiva
Em2003 a análise de dados do satélite-telescópio WMAP leva os cientistas a uma conclusão considerada absurda, porém incontestável: a de que 73% do peso do Universo vem do vazio. E este vazio, de acordo com os físicos, não passa de energia cristalizada que por sua vez não passa de partículas que existiram antes do Big Bang que se acalmaram com o resfriamento do Universo.
De súbito descobrimos que aquilo que considerávamos ausência ou nada, na realidade, é muita coisa, apesar de não poder ser detectado pelos nossos sentidos. Aprendemos que onde não têm mais, só pode ter menos, onde está quente não pode estar frio, o que é concreto não pode ser abstrato. O paradoxo é esculpido entre a intenção de ser e a de não ser. E quando descobrirmos que não existem diferenças ou que as diferenças se originam da mesma raiz ?
O ser humano é um animal racional que tem o privilégio de comparar, escolher, criar e dar ação ao pensamento. Todas nossas escolhas e criações se originam do ato de comparar ou seja: construímos a civilização que conhecemos à base de comparações. Na política, na religião, na matemática, no sexo, nas artes, na guerra, existem lados opostos: lados que, segundo nossa capacidade de distinção, não combinam. E se de um dia para o outro perdêssemos esta capacidade de distinção que adquirimos através das comparações que fizemos durante todo o período de vida? Com certeza, se esta mutação dos conceitos acontecesse em um único período e com uma grande parte da civilização, teríamos uma mudança nunca antes imaginada na economia, as religiões se extinguiriam ou se uniriam, a matemática tomaria um outro rumo e grande parte das diferenças se igualariam.
E porquê se concretizaria uma mudança? Por nada... Isto mesmo! Ou melhor, pelo nada. Já que o nada é um monstro que está adormecido, é preciso acordá-lo. Os físicos já observaram partículas entrando e saindo do vácuo após uma colisão causada por aceleradores de partículas. Através destes aceleradores o nada é acordado aos poucos, no entanto, as conseqüências de acordá-lo por inteiro são ignoradas pela ciência e pelo homem. Poderíamos ser tragados pela energia invisível ou até mesmo sermos transportados para uma dimensão somente descrita nos livros de ficção científica.
Em
De súbito descobrimos que aquilo que considerávamos ausência ou nada, na realidade, é muita coisa, apesar de não poder ser detectado pelos nossos sentidos. Aprendemos que onde não têm mais, só pode ter menos, onde está quente não pode estar frio, o que é concreto não pode ser abstrato. O paradoxo é esculpido entre a intenção de ser e a de não ser. E quando descobrirmos que não existem diferenças ou que as diferenças se originam da mesma raiz ?
O ser humano é um animal racional que tem o privilégio de comparar, escolher, criar e dar ação ao pensamento. Todas nossas escolhas e criações se originam do ato de comparar ou seja: construímos a civilização que conhecemos à base de comparações. Na política, na religião, na matemática, no sexo, nas artes, na guerra, existem lados opostos: lados que, segundo nossa capacidade de distinção, não combinam. E se de um dia para o outro perdêssemos esta capacidade de distinção que adquirimos através das comparações que fizemos durante todo o período de vida? Com certeza, se esta mutação dos conceitos acontecesse em um único período e com uma grande parte da civilização, teríamos uma mudança nunca antes imaginada na economia, as religiões se extinguiriam ou se uniriam, a matemática tomaria um outro rumo e grande parte das diferenças se igualariam.
E porquê se concretizaria uma mudança? Por nada... Isto mesmo! Ou melhor, pelo nada. Já que o nada é um monstro que está adormecido, é preciso acordá-lo. Os físicos já observaram partículas entrando e saindo do vácuo após uma colisão causada por aceleradores de partículas. Através destes aceleradores o nada é acordado aos poucos, no entanto, as conseqüências de acordá-lo por inteiro são ignoradas pela ciência e pelo homem. Poderíamos ser tragados pela energia invisível ou até mesmo sermos transportados para uma dimensão somente descrita nos livros de ficção científica.
Lisa Alves
LHC
Cidadãos contra LHC
E enquanto isto os homens não sabem o que fazer com a dor que se sente, na angústia do presente que a cada dia é o fim do mundo para alguém que não suporta.
ResponderExcluirBeijos, querida.
Obrigada pela leitura.
Boa semana.
uauu !!!!
ResponderExcluirvou ler mais algumas vezes e colocar um comentário descente...
Belo texto. Faz-me lembrar de uma frase antiga, mas recente: "Do pó nós viemos, ao pó voltaremos". Quem assistiu 'A bússola de ouro' e se lembra do Pó mágico e seus mundos paralelos? A mensagem desse filme - ou do livro, para quem leu - é muito interessante.
ResponderExcluir"O pó mudará tudo"
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMai, realmente o presente humano é tão descontrolado que a maioria tende a entender e explicar o mundo futuro.
ResponderExcluirLetícia, obrigada pela leitura!
Loan, não assisti e fiquei curiosa, vou procurar o filme. Grata pela indicação e pela sempre presença na Metamorfose.
se esses caras que se dizem inteligentes forem ativar esse negocio p destruir o planeta merece morrer de ataque cardiaco antes do grande dia pq aí já é atestado de burrice. Mas enfim, se for por uma boa causa sem prejudicar o planeta que já está só o pó põe essa bagaça p funcionar.
ResponderExcluirbjs